De forma
geral, o fascismo é um regime político autoritário, marcado pelo
ultranacionalismo, restrição da liberdade civil, propaganda massiva e culto ao
líder. Atualmente, pode-se dizer que o
homem vive uma espécie de Fascismo Religioso, onde a maioria dos líderes religiosos
desconhece o que é um Estado nacionalista. Nas igrejas e/ou instituições é
visível a presença do individualismo, do separatismo e da desunião de “irmãos”.
E é possível perceber traços dessa prática em diversas religiões.
Pessoas de
fé costumam alegar que os crimes de Hitler ou de Mussolini foram produtos
inevitáveis da descrença. O problema do fascismo e do comunismo, entretanto,
não é que eles eram críticos demais da religião; o problema é que eles se
mostraram muito semelhantes a religiões. Tais regimes eram dogmáticos ao
extremo e geralmente originam cultos a personalidades que são indistinguíveis
da adoração religiosa.
Além das
semelhanças doutrinais, é preciso reparar que as relações entre a Igreja
católica e os movimentos fascistas foram muito próximas. Por exemplo, na
Eslováquia, o ditador fascista foi um Monsenhor Católico. Na Croácia, os
fascistas identificaram a si mesmos como um movimento católico. Estes regimes
têm sido vistos como exemplos de fascismo clerical.
Todas as
religiões em algum momento da história desenvolvem grupos que colocam a
religião acima de tudo. Conhecido pelos seus seguidores radicais, o islamismo
muitas vezes é julgado erroneamente. Terroristas que por meio de atentados
buscam estabelecer uma ortodoxia islâmicas e resistir às influências do
ocidente. Inclusive, muitas mídias atualmente usam o termo islamofascismo de
forma equivocada, passando a ideia de que o islã não é uma religião, mas uma
ideologia política.
Recentemente,
setores do "Espiritismo" brasileiro assumiram a sua guinada para a
direita. Como há certo exagero em certos setores “espíritas” em reprovar a
igualdade de direitos entre todos os seres humanos, assumindo como justas as desigualdades
socioeconômicas, pode se dizer que, em certos aspectos, o
"Espiritismo" brasileiro encontrou afinidade com alguns ideais
fascistas.
Ainda
assim, é possível ressaltar que outra característica do fascismo é a
supervalorização de algo, como uma ideologia política ou uma religião. Tendo
isso em vista, algumas religiões são colocadas como inferiores, principalmente
as de matriz africana, como o candomblé. Constantemente, as pessoas utilizam certas
palavras, como “macumba”, para se referir a algo ruim, porém, é uma realidade
superficial e distante da realidade mítica e ritualística de um terreiro. Portanto,
pode-se perceber que o fascismo está mais presente em nossa sociedade atual que
se pensa, todas essas atitudes preconceituosas e fascistas que algumas pessoas
cultivam são atenuadas e apenas deixadas de lado.
Estudantes: Beatriz de Jesus, Débora Ferreira, Larissa Silva, Maria Eduarda e Martha Cristina (3º ano "A" - Ensino Médio)
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