A Revolta dos Malês foi uma rebelião
que ocorreu durante o período regencial na cidade de Salvador – Bahia – entre
os dias 24 e 25 de 1835. Composta por escravos de várias etnias, mas
principalmente pelos escravos da etnia ‘Nagô’.
A revolta visava a libertação de todos
os escravos africanos de origem mulçumana após a tomada do governo. O movimento
teria sido planejado por meio de reuniões, que só foram possíveis graças a
autonomia de alguns escravos urbanos.
Os rebeldes se basearam em experiências
combates anteriores que tiverem na África e lutavam em oposição às práticas do
Império, ao Sistema Colonial Português, a escravidão e a Intolerância
Religiosa.
As autoridades se organizaram rapidamente,
conseguindo combater os ataques aos Quartéis de Salvador, colocando os que
participaram da revolta em fuga. Suspeita-se que algum integrante da revolta
tenha delatado o movimento. Ao tentar sair da cidade, um grupo com mais de 500
negros (entre esses escravos e libertos) foi barrado e mais combates se
seguiram, vencidos pelas forças oficiais, mais numerosas e bem armadas.
Foram mortos cerca de setenta
integrantes da revolta e sete homens das tropas oficias. Quase três centenas de
malês foram presos e julgados. As penas foram desde de açoites e trabalhos
forçados até a deportação para a África e
a condenação à morte (à qual os líderes da revolta foram sentenciados). Outra
consequência da Revolta foi a proibição da circulação de africanos mulçumanos
pelas ruas da capital da província da Bahia e a proibição da prática de
cerimônias religiosas pelos adeptos do Islã.
Curiosidade
O termo 'Malê' é de origem africana (ioruba) e significa 'o mulçumano'
Grupo: Beatriz, Maria Eduarda e Martha
3ª Ano - Ensino Médio
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